POR QUE NÃO MUDAMOS O MUNDO? ( A origem de Crie Futuros)

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    (FUTURO NO PRESENTE -      Esse texto escrevi no dia 1º. De Janeiro de 2007, o dia <personname productid="EM QUE SURGIU A IDÉIA" w:st="on">em que surgiu a idéia</personname> de Crie Futuros, Lala Deheinzelin)

     

     

    Começo de ano faz com que a gente sempre faça balanços. Essa tendência foi acentuada por um livro muito interessante que li: Massive Change (coletânea de entrevistas e informações sobre pessoas e tecnologias que participam de um re-desenho do mundo).Dentre as muitas informações que ele traz uma me toca particularmente: são vários comparativos entre despesas militares e o que se poderia fazer com elas. Curto e grosso: dois porta aviões CVN6-B (U$ 10 bilhões) equivalem ao custo anual para providenciar saneamento básico para 2.4 bilhões de pessoas no mundo. Quando somamos este dado ao fato que morrem 30.000 crianças até 5 anos por dia ( UNICEF) e uma das causas principais é falta de saneamento básico, dá uma certa perplexidade. É uma escolha insensata.

     

    O futurista Buckminster Fuller diz “Ou a guerra é obsoleta ou a humanidade é que é...” Porquê seguimos fazendo escolhas insensatas?

    Cena 2: com estas questões na cabeça começo a preparar uma palestra sobre moda e comportamento nos anos 60 para a <personname productid="Oficina Cultural Oswald" w:st="on">Oficina Cultural Oswald</personname> de Andrade (que, aliás, está com uma programação excelente). Decido começar 100 anos antes para mostrar como tudo foi convergindo para um grande salto de consciência e comportamento que – supostamente – se seguiria aos efervescentes acontecimentos doas anos 60 e 70. O resultado dessa mistura de ano novo, mudança maciça e anos 60 é a velha pergunta que não quer calar: se temos recursos, conhecimentos e pessoas para tanto, porquê não mudamos o mundo?